No dia 22 de agosto, a Faculdade 05 de Julho(F5), por meio do Projeto Institucional de Extensão Cine Juventudes, realizou uma importante discussão sobre desigualdade de gênero e violência contra a mulher na Escola EEMTI Dom José Tupinambá da Frota, localizada no bairro Derby, em Sobral-CE. O evento contou com a participação de estudantes do 3º ano do ensino médio e se destacou por sua abordagem dialógica e interativa, que incentivou os jovens a refletirem criticamente sobre questões de gênero.
O Cine Juventudes utiliza curtas-metragens como ferramentas educativas para abordar temas contemporâneos relevantes, especialmente aqueles que dizem respeito à juventude. A iniciativa, desenvolvida em parceria com a F5, tem como objetivo engajar os alunos em debates que ampliem seus conhecimentos sobre assuntos que podem ser abordados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A discussão sobre desigualdade de gênero foi conduzida pela professora e coordenadora de extensão Profª Ma. Isabelle Melo Rocha, em conjunto com a Profª Ma. Erilene Alves, do Curso de Serviço Social da F5. As profas. Isabelle Melo e Erilene Alves trouxeram à tona questões atuais enfrentadas pelos jovens, promovendo uma reflexão profunda sobre a violência contra as mulheres e as raízes da desigualdade de gênero.
A metodologia adotada pelo projeto Cine Juventudes faz uso do cinema como um meio de aproximação entre a academia e a comunidade, criando um espaço propício para o diálogo e a aprendizagem. Além de preparar os alunos para o Enem, a proposta de extensão visa proporcionar uma compreensão mais ampla das realidades sociais que os cercam, promovendo uma educação inclusiva e contextualizada.
O Cine Juventudes é um passo significativo na construção de uma relação mais forte entre a academia e a comunidade, utilizando o cinema como uma ponte para discussões que podem ser tanto transformadoras quanto significativas. A professora Erilene Alves ressaltou que, além de preparar os alunos para o Enem, o foco do projeto é conscientizá-los sobre temas relevantes para seu cotidiano, contribuindo para a desconstrução de uma cultura machista e, consequentemente, para a redução da violência de gênero.