No dia 13 de setembro, o Curso de Direito da Faculdade 05 de Julho (F5), aplicou a metodologia do Círculo Restaurativo com Vivência Sistêmica em alusão ao Setembro Amarelo. O momento foi conduzido pela conselheira familiar com formação em justiça restaurativa e cultura de paz, Profª. Ma. Valéria Pontes e aconteceu na sede da instituição.
A atividade teve como objetivo refletir sobre a existência de conflitos internos decorrentes das dinâmicas que envolvem os sistemas familiares. Essa proposta pedagógica faz parte da formação continuada do Curso de Direito da F5, sendo desenvolvida e ampliada através dos conteúdos programáticos e grupos de estudos e pesquisas em Direito Sistêmico (CDS).
A Profª. Valéria Abreu, afirmou que o momento aconteceu de forma dinâmica e colaborativa. “Com foco no desenvolvimento do perfil do egresso do Curso de Bacharelado em Direito a metodologia do círculo restaurativo aplicada, possibilitou a construção de um momento dinâmico e colaborativo que perpassou as etapas do pré-círculo (preparação para o encontro com os participantes), do círculo (realização da atividade em sala) e o pós-círculo (acompanhamento do grupo), pois o objetivo do círculo não é apontar culpados ou vítimas, buscar o perdão ou reconciliação, mas sim a percepção de como as ações praticadas afetam ao próprio praticante como aos outros”, destacou a docente.
Em depoimento, o acadêmico do 1º semestre, Josué Filismino relatou sua experiência. “Foi um momento único, pois a professora nos levou a um patamar da qual não tínhamos ido antes, e a princípio foi difícil pra todos, até que fomos convidados a expressar algo muito importante, onde passamos a olhar para nossa origem, de onde viemos, perceber que somos o resultado da vida de nossos pais. Também aprendi que, enquanto grupo, estamos conectados, onde cada um, é um ser único e quando entramos em um grupo ou nos conectamos com outros, viemos com uma missão de agregar algo à vida, pois como citou a professora; não existe, bom ou ruim, mal ou bem, certo ou errado, verdade ou mentira, tudo é como tem que ser ou estar”, finalizou o estudante.
