No dia 21 de maio, em celebração ao Dia do Assistente Social, comemorado em 15 de maio, ocorreu o I Simpósio Sobralense de Serviço Social. O evento foi uma iniciativa conjunta entre o Serviço Social da Santa Casa de Misericórdia de Sobral e a Faculdade 05 de Julho – F5.

A programação teve início às 8h com a mesa de abertura, cujo tema foi Desconstruindo Barreiras: Serviço Social na Luta Anticapacitista. A mesa contou com a participação de Marcela Pereira de Andrade, Coordenadora do Serviço Social da Santa Casa; Profª. Ma.Erilene Alves de Sousa, representando o Conselho Regional de Serviço Social; Iara Pinto, Coordenadora do Serviço Social do Hospital Regional Norte; Profª. Ma.Francisca Lopes de Souza, Diretora Acadêmica e Assistente Social e da Profª. Ma. Isabelle Melo Rocha Assistente Social e Coordenadora do Curso de Serviço Social da F5.

Às 9h, ocorreu a Palestra Magna com o tema Serviço Social e a Luta Anticapacitista: Por uma Sociedade Humanamente Diferente e Socialmente Livre. As palestrantes foram Rafaela Silveira, Assistente Social da Universidade Federal do Ceará; Eduarda Albuquerque, Assistente Social do Programa Laços de Família e Presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência; e Leila Cristina Severiano, Assistente Social do Centro de Reabilitação de Sobral.

O evento destacou a importância da luta anticapacitista em uma sociedade que frequentemente impõe modelos e padrões corporais normativos, marginalizando aqueles que não se enquadram nesses padrões.

O capacitismo, ou a discriminação e preconceito contra pessoas com deficiência, é uma questão profundamente enraizada que perpetua barreiras sociais e institucionais. Discutir sobre capacitismo e promover a desconstrução histórica e social daslimitações impostas às pessoas com deficiência representam desafios significativos para os profissionais de serviço social.

Esses profissionais desempenham um papel crucial na viabilização de direitos sociais e na implementação de políticas inclusivas,buscando, através de seu trabalho, desconstruir barreiras e contribuir para uma sociedade mais justa, igualitária e acolhedora para todos os indivíduos. A luta contra o capacitismo é, portanto, uma luta pela dignidade humana, pela diversidade e pela plena participação de todos na vida social.